sábado, 1 de setembro de 2012

A DÁDIVA DA SUPERAÇÃO

038 - 010

A história de José é uma das mais fascinantes experiências de fé da história bíblica e secular. Trata-se da história de um FILHO AMADO que se tornou ESCRAVO, que se tornou GOVERNADOR de uma dos maiores impérios de todos os tempos.
Sua história é fascinante por que em sua trajetória há um testemunho de SUPERAÇÃO extraordinária. Podemos aprender muitas lições com José, mas uma em especial é a capacidade de SUPERAR situações aparentemente insuperáveis. Para chegar aonde chegou, e se tornar quem se tornou, José superou vários obstáculos, tanto interiores como exteriores.
É também fascinante por que não é difícil nos identificar com o seu contexto. Perguntei a uma pessoa se ela conseguiria suportar um pouco dos desafios que José enfrentou e sua resposta foi interessante. Ela me disse: “Não sei! Mas com certeza quero obter graça de Deus para superar todos os obstáculos da minha vida”. Achei a resposta interessante porque todos nós temos desafios de superações particulares. Talvez não passemos pelos mesmos desafios de José [Deus permita que não!], mas certamente, temos todos os dias grandes obstáculos para superar. Afinal, Deus nos permite grandes desafios, conforme nossa capacidade individual de superação, a fim de nos moldar para a grandeza.
Uma verdade precisa ser reafirmada: “Você tem a capacidade para SUPERAR todos os obstáculos da vida”. Nós temos! No entanto, assim como José, é preciso manter a fé inabalável ante os maiores desafios da vida. Ele superou pelo menos quatro, que são grandes lições para todos nós.
Em primeiro lugar, José teve que SUPERAR A TRAIÇÃO DAQUELES A QUEM AMAVA (Gn. 37.18 – 20 / 24 – 28). As pessoas que o levaram até o “buraco” foram simplesmente seus próprios irmãos. Aqueles com quem ele convivia foram aqueles que conspiraram contra ele.
Fico imaginando José procurando seus irmãos no campo. Alguém no caminho lhe indicando onde estavam. José seguindo as trilhas, sem imagina o que estava prestes a acontecer. Ah, irmãos, a traição é terrível!
No entanto, heroicamente José SUPEROU esta “maldade”. E só pode fazê-lo por uma única razão: Ele foi traído por quem menos esperava, mas nunca traiu Quem mais esperava nele: Deus.
E foi esta esperança no TODO PODEROSO que manteve seu coração aquecido mesmo diante da gélida traição. E é interessante perceber que apesar de tudo, ele não deixou de confiar nas pessoas em sua volta, assim como nunca traiu a confiança daqueles que confiavam nele. Isto é simplesmente sublime!
Tal sublimidade nos agracia com uma verdade: O que seus “invejosos” irmãos não sabiam, era que almejando manter José distante, eles estavam levando-o para mais próximo do seu destino. A traição fez parte do pacote para levá-lo ao seu grande chamado. Não estou falando que você precisa ser traído para chegar lá, mas muitas vezes não percebemos que por traz de certas traições pode se esconder um propósito supremo. É por isto que precisamos SUPERAR!  Por que somente superando, caminhamos com a certeza de que Deus nunca vai trair a fé que depositamos Nele.
Sendo assim, SUPERE a traição!
Ela pode ser como uma noite que esconde nossas lágrimas,
Mas com certeza não é uma noite eterna.
O dia vai despertar, e com ele virá o renovo de todas as coisas.
Em segundo lugar, José teve que SUPERAR A INJUSTIÇA DAQUELES A QUEM SERVIA (GN 39.7.20). Ele estava no palácio, cercado pela respeitabilidade conquistada com fidelidade sem igual. Servia com esmero. Era um escravo dedicado, com coração de príncipe.
No entanto, o inimigo tentou armar uma cilada. Potífera deixou a pomba-gira deitar e rolar. Diariamente assediava José e instava com ele para que se deitasse com ela. Mas ele manteve-se leal!
E como não caiu na sedução, Potífera tratou de despejar seu maior veneno: A MENTIRA. Simplesmente convenceu a todos, e principalmente seu marido, que José tentou seduzi-la. Que coisa louca! Se satanás é o pai da mentira, aquela mulher era a filha.
Com a mentira, Potífera “pariu” a injustiça e colocou essa “cria” no colo de José. Como conseqüência, este foi parar na masmorra sem nada ter feito.
Apesar de tudo, José considerava sua integridade diante de Deus mais importante do que sua integridade diante dos homens. Não violou sua devoção nem seu caráter. Preservou seus princípios. Foi pra cadeia, mantendo uma consciência livre.
Talvez um dos maiores desafios da vida, seja lidar com as injustiças que tantos cometem contra nós. Isto por que, muitas vezes a injustiça se manifesta com grandes calúnias e difamações, quando na verdade nada fizemos. A injustiça que pessoas cometem contra nós, não pode nos tirar a esperança, nem a certeza da justiça divina.
Jesus disse: “Bem aventurado os perseguidos por causa da JUSTIÇA, porque deles é o Reino dos Céus. Bem aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (Mateus 5.10-11).
É interessante notar ainda, que a injustiça que fizeram contra José não lhe arrancou sua capacidade de servir.  Ele continuou servindo, servindo, servindo..., e serviu naquele local até o dia que saiu de lá.
A outra grande superação de José é vista naquele mesmo calabouço. Mesmo estando em meio às cadeias, ele não perdia a oportunidade de fazer o bem àqueles com quem compartilhava o mesmo ambiente. A prova disto foi quando ajudou o padeiro-chefe e o copeiro-chefe na interpretação dos sonhos que ambos tiveram. Ele não precisava fazer aquilo, mas o fez. Ele ajudou. Estendeu as mãos. Fez o que estava em suas condições. Exerceu o seu dom para ajudar. A um foi interpretado que morreria, a outro que seria restituído ao Palácio. A este último, José humildemente pediu que se lembrasse dele quando diante de Faraó, o que não aconteceu. Ou seja, José SUPEROU O ESQUECIMENTO DAQUELES A QUEM AJUDOU (Gn. 40.23).
Certamente, José aprendeu que o bem feito ao seu próximo, acima de tudo é um bem feito a si mesmo. Com ele aprendemos que a recompensa do bem que fazemos pode até não ser retribuída pelas pessoas que foram beneficiadas, mas com certeza, um dia ela será retribuída por Deus que é O MAIOR RECOMPENSADOR.
Infelizmente, as pessoas têm a tendência de lembrar mais facilmente do mal que lhe fizeram do que o bem praticado. José foi esquecido pelo bem que fez, mas não por Deus. Isto ensina-nos que o Senhor nunca se esquece dos seus filhos, Ele só age na hora devida.
Lembremo-nos que Jesus, num dos momentos mais difíceis da sua vida terrena, foi esquecido pelos seus discípulos. Em meio à aflição, suas palavras foram: “Não podeis orar nem uma hora comigo”?
Lembremo-nos que Paulo quando sendo julgado por sua fé, registrou as seguintes palavras: “Ninguém esteve comigo na minha defesa”. 
É certo que muitas vezes enfrentamos situações de esquecimento. José, um tipo de cristo, nos mostrou que, pela graça de Deus, não só enfrentamos o esquecimento dos homens, mas podemos e devemos superá-lo. Ele demonstrou isto de tal forma, que nunca deixou de se lembrar daqueles que um dia o traíram.
Tomemos sua vida como exemplo, e sejamos capazes de superar qualquer esquecimento, seja lá de quem for.
Por último, José teve que superar um desafio igualmente grande. Ele teve que vencer uma barreira fincada na sua alma. Ele teve superar a TENTAÇÃO DE VINGAR-SE DAQUELES QUE LHE FIZERAM O MAL (Gn. 45.1-15).
Sim! Ele venceu a si mesmo quando decidiu retribuir o mal que lhe fizeram com o bem que ele possuía (Gn. 47.11-12 / 50.15-21). Isto só me reforça a idéias de que cada um dá aquilo que tem. José tinha amor, perdão, vida, esperança e fé cultivada na sua alma. Foi isto que ele retribuiu para aqueles que lhe lançaram no buraco.
Ao invés de acusar, ele abre os braços. Ao invés de punir, ele abraça. Ao invés de subtrair, ele sustenta. Ao invés de rosnar, ele chora. E chorando, ele se abre para a cura. Enfim, não foi à toa que o seu sonho se tornou uma realidade! Era uma questão, principalmente, entre ele e Deus, e nesta questão, certamente José foi bem sucedido. Assim, não se esqueça das seguintes palavras:
Dor que insta nos quer persuadir
Movida pela injustiça de quem muito amamos
Sem licença nos leva a sentir
No fundo da alma desejo de vingança

Mas a vingança é um veneno
Impávido e sem misericórdia
Que tentando lançar sobre o outro
Recai sobre nossa consciência

É, portanto, mais digno
O amor recobrar
É mais feliz poder descansar
Na justiça do criador
Não se engane: Foi por estas e outras razões que ele foi profundamente exaltado na terra da humilhação (Gn. 41.37-45), levantado como grande instrumento para o mundo (Gn. 41.56-57), e se tornou uma grande referência para sua geração (Gn. 50.22-26 / Hebreus 11.22).
 RECOMPENSA sempre é certa para aquele que SUPERA!
Que sigamos o exemplo das suas atitudes. Não esqueçamos o que o ele fez, para não deixarmos de fazer o mesmo.
Que Deus te abençoe.
Pense nisto!
Hugo S. Lima

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O PODER DA CONFIANÇA INABALÁVEL

Sermão 093 - 012
Salmo 3.1-8
 
O que Davi transcreve neste salmo é algo que devemos cultivar em nossa vida. Aqui aprendemos que o nosso grande desafio é confiar de forma inabalável! Isto é, manter a fé viva dentro dos nossos corações mesmo quando tudo parece conspirar contra.
 
Confiar não deve ser algo condicional, mas ultracircunstâncial. Devemos confiar em Deus independente da circunstância em nossa volta; independente das más notícias que recebemos; independente das imperfeições que temos; independente dos problemas que enfrentamos. Devemos confiar mesmo sem entender, e mesmo sem saber.
 
Davi expressou este nível de fé, mostrando-nos que sua situação não era fácil, mas sua confiança era certa. Ao mostrar tamanha confiança ele constata três fatos que o cercava. Ele descreve detalhes a respeito dos seus adversários e da circunstância em sua volta:
 
Primeiro, Davi descreve o quanto havia crescido os seus adversários (1).  Ele relata que os seus opositores estavam crescendo em número, relatando que, aparentemente, estava em desvantagem.
 
Em seqüência, Davi não só relata o quanto seus inimigos estavam crescendo em quantidade, mas o quanto eles avançavam contra ele (1). Ele afirma: "são numerosos os que se levantam contra mim". Ou seja, os adversários não só estavam crescendo, mas também estavam agindo.
 
Por fim, Davi relata que seus muitos adversários não só cresciam, nem só avançavam contra, mas ele também fala de uma estratégia que eles exerciam: São muitos os que dizem de mim: "Não há em Deus salvação para ele" (2). Ou seja, Davi escreve que seus adversários usavam o poder das palavras para destruí-lo. Muitas vezes esta é estratégia do inimigo: Ele usa as palavras para trazer confusão, além de se opor de forma tão contundente.
 
Porém, apesar das dificuldades, Davi descreve neste texto seis razões pelas quais devemos confiar de forma inabalável. Seis motivos que jamais podemos esquecer na nossa vida. São seis razões que devem ser renovadas em nosso espírito durante todas as manhãs de nossa vida.
 
POR QUE DEVEMOS CONFIAR?
 
1. DEVEMOS CONFIAR POR QUE DEUS É O NOSSO ESCUDO. "Porém Tu, Senhor, é o meu escudo". (3)
 
Isto é, Deus se interpõe entre você e seus perseguidores, Ele se coloca entre você e seu problema. Ele foi o escudo de José no Egito, de Abraão em sua peregrinação, de Elias diante dos profetas de Baal, de Davi diante de Golias, de Daniel lá na cova dos leões, de João batista, do apostolo Paulo, de Pedro... Ele também promete ser o teu escudo, a fim de livrá-lo do mal. Creia! Ele envia seus anjos para trabalharem em favor dos seus filhos.
 
2. DEVEMOS CONFIAR POR QUE DEUS É A NOSSA GLÓRIA E AQUELE QUE EXALTA A NOSSA CABEÇA. "És a minha glória e o que exalta a minha cabeça". (3)
 
Ele é a nossa glória!!! Ele exalta a nossa cabeça! Significa dizer que Ele vai honrar-nos na presença dos nossos adversários. No lugar da vergonha haverá dupla honra. Isto é, Ele usará o problema que enfrentamos para nos colocar em lugares altos.
 
3. DEVEMOS CONFIAR POR QUE DEUS NÃO IGNORA O NOSSO CLAMOR. "Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde". (4)
 
O diabo quer calar a nossa boca. Devemos aprender que o silêncio de Deus não significa que ele está ignorando a nossa voz. O verso afirma que Ele nos responde do seu santo monte. O Santo Monte de Deus é a igreja. Ou seja, a igreja é um instrumento de Deus para dar respostas que farão de você um vencedor.
 
4. DEVEMOS CONFIAR POR QUE DEUS É FIEL PARA NOS SUSTENTAR. "Deito-me e pego no sono; acordo, por que o Senhor me sustenta" (5).
 
Deus é dono do ouro e da prata e se compras na prosperidade dos seus servos (Sl 35.27). Ele nos concede o dom de adquirir riquezas (Deut. 8.18). Quando confiamos em Deus, deitamos e dormimos em segurança, pois Ele nos provê.
 
5. DEVEMOS CONFIAR POR QUE DEUS NOS REVESTE DE CORAGEM PARA RESISTIRMOS ÀS OPOSIÇÕES. "Não tenho medo dos milhares que do povo que tomam posição contra mim de todos os lados". (6)
 
Quando confiamos em Deus vencemos todos os medos, e somos revestidos de coragem, afinal, Deus não nos dá um espírito de covardia, mas de poder.
 
Aqui Davi fala de uma situação onde ele estava cercado de todos os lados. Ou seja, ainda que você esteja num beco sem saída, você não precisa temer, pois Deus te dará um escape.
 
6.  DEVEMOS CONFIAR POR QUE DEUS SEMPRE SE LEVANTARÁ PARA NOS SALVAR E TRATAR COM NOSSOS ADVERSÁRIOS. "Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebras os dentes". (7)
 
Quando Ele percebe a nossa confiança, Ele se levanta! Ele fere nos queixos os nossos inimigos. Ele mesmo se encarrega de nocautear nossos adversários.  Ele também quebra os dentes dos ímpios. Ou seja, ele deixa os nossos adversários “bânguela”.
 
Isto é, precisamos entender que quem vai tratar com os nossos adversários será o nosso próprio Deus, e não nossa própria força.
 
Enfim, a conseqüência maior desta confiança inabalável está no verso 08 onde diz: “Do Senhor é a Salvação e sobre o teu povo, a tua bênção”.
 
É isto que a confiança promove: Salvação individual e benção coletiva. Assim, que hoje você possa alcançar a sua salvação, e que possamos como igreja de Deus, mediante confiança inabalável, permanecer debaixo de Suas maravilhosas bênçãos.
 
Que Deus te abençoe

terça-feira, 10 de julho de 2012

EXPLORANDO AS PROFUNDEZAS DA DEVOÇÃO

Hugo S. Lima

Nosso Senhor Jesus – o maior Líder de todos os tempos – gostava de se afastar para “um lugar deserto”, não para se isolar das pessoas, mas para está próximo de Deus. Isto era Sua prioridade! Seguindo o exemplo, John Wesley – A tocha tirada do fogo –, acordava às cinco da manhã para orar e transcrever seus sermões. Foi assim que começou seu ministério, e assim continuou até partir para glória.

É fato que o horário e o lugar que consagramos para o nosso devocional são fundamentais para o bem estar da nossa vida e ministério. Por tanto, é preciso fazer disto uma prioridade, aproveitando o máximo possível cada instante e permitindo que o Espírito Santo seja o condutor deste maravilhoso momento. Somente por meio do Seu auxílio, nosso devocional pode, de fato, ser produtivo.

Quando percebermos, mediante sincera dedicação, que isto é perfeitamente possível, chegamos naturalmente à conclusão que nosso ministério é, antes de tudo, resultado da nossa vida intima com Deus. Sim! O poder que se manifesta em público é apaixonadamente adquirido em secreto. O pregador que, eloqüentemente anunciar à multidão, é antes o homem que em secreto conhece o Espírito Santo. Aquele que conduz as ovelhas do Grande Pastor é o mesmo que, na sua devoção, adquiriu a sabedoria necessária para apontar o caminho. Eis uma grande verdade!

Verdade esta capaz de mudar destinos. Isto mesmo! O ministério é o meio pelo qual dispomos nossos talentos para, a serviço da obra de Deus, contribuirmos para a transformação de vidas. O devocional diário é o meio por onde isto começa.

Quando diante disto, também chegamos à benéfica conclusão que a vida devocional diária nos conduz a sermos espirituais. Ela produz em nós os frutos do Espírito, afasta-nos do pecado e nos mantém em alerta, afim de não satisfazermos os caprichos da carne. Afinal, não são poucos os que têm sérios problemas nesta área. Muitos apriscos acabam sofrendo terrivelmente as conseqüências de um servo de Deus que se deixou ser seduzido pela concupiscência dos olhos.

É preciso constante vigília!

A busca devocional diária é o melhor meio para que isto seja conquistado. Afinal, a queda não acontece de um dia para o outro, assim como a santidade se produz diariamente, por meio do nosso devocional, que além de nos fortalecer, afasta-nos da soberba – a mãe de todos os pecados -, e produz em nós um senso de dependência contínua.

Movidos por esta dependência, começamos a perceber que somente a prática da santidade, por meio de uma sincera busca, nos concede a capacidade de superar nossas dores, vícios e tentações, levando-nos a triunfar nas batalhas do nosso dia-a-dia.

Seguindo neste objetivo, não há como não percebemos que nesta busca sincera o exercício devocional diário torna-se um santo refúgio, onde encontramos alivio para as pressões do ministério. Nenhuma outra função é carregada de maior pressão do que esta. Lidamos diariamente, em nome da fé, com os maiores extremos da vida. Tudo com um único objetivo: Levar o Reino de Deus ao coração do máximo possível de seres humanos.

Diante dessas pressões, temos as “pausas” santas. É quando recostamos nosso coração na infinita graça, e descansamos na presença de Deus como espelho daquilo que será na eternidade. Ali, encontramos segurança e refúgio para nossa alma, descanso necessário para “recarregar as baterias” a fim de prosseguir leal a vocação que nos foi confiada. Afinal, não há refúgio maior, para um servo dedicado, do que os braços do próprio Pai.

Empenhando-nos para tal disciplina, encontramos enfim, o que só ELE pode nos conceder. Aquilo que nos faz ir além de nós mesmos, que nos faz superar nossos limites, e que é o diferencial na vida de todo ministro de Deus. Encontramos “PODER”. Isto mesmo! O devocional diário é como um imã capaz de atrair poder do Céu para nossa vida pessoal e ministerial.

É este poder, alcançado por meio desta busca sincera, que nos faz ministros incomuns. É por meio dele que o nosso ministério se torna um instrumento de Deus para impactar nosso tempo, e deixar um legado divino para a próxima geração.

Que maravilha! Explorar as profundezas da devoção nos leva a descobrir na terra, o PODER do Céu!

Portanto, é preciso entender algo: A vida devocional é fruto de uma renovação da mente que vem por meio da disciplina constante. Não podemos desanimar caso encontremos dificuldades para isto. Quanto mais disciplinarmos nossa mente à devoção, mais poder teremos para prosseguir.

No livro escrito aos Romanos, o apóstolo Paulo afirma: “E não vos conformeis com este século, mas transformais-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm. 12.2).

Disciplinar a mente à prática devocional é uma escolha pessoal que exigirá profunda dedicação. É uma disciplina espiritual que quando se torna um habito, eleva-nos.

Que Deus nos abençoe!

Até a próxima...